quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Camarão Pistola



Camarão pistola são únicos membros da família de camarão. Eles vêm equipados com uma garra única especial de grandes dimensões que pode ser usado como uma arma sônica, produzindo uma explosão de som, que é realmente capaz de matar pequenos animais marinhos. Apesar de camarão pistola são pequenos, eles são responsáveis por uma quantidade surpreendente de o ruído do oceano, ea rotura de camarão pistola sequer foi conhecida a perturbar o equipamento de navegação em submarinos. 

  1. Formalmente, camarão pistola são conhecidos como Alpheidae, o nome para a família ampla, que engloba centenas de espécies de camarões pistola. Alguns biólogos preferem o termo camarão alpheid, numa referência à família. Outros como o camarão, camarão pistola são crustáceos, com uma variedade de patas e garras usados para navegação e manipulação de rapina. As garras de um camarão pistola são distintas porque são simétricos: um braço é muito maior do que o outro. Curiosamente, se agarrando o braço de um camarão pistola é portadora de deficiência ou amputada, a garra de outros irá crescer em tamanho para substituí-lo.


 A família alpheid é bastante grande e, como resultado de uma espécie de camarão rotura são encontrados em todo o mundo. As criaturas tendem a viver em tocas e são freqüentemente encontrados em recifes de coral, submarinas tapetes de grama, e apartamentos de ostras. Em alguns casos, camarão pistola pode estabelecer relações simbióticas com outras criaturas, tais como esponjas ou peixes goby. Alguns até vivem em água doce, o que demonstra a imensa diversidade biológica que pode ser encontrado em uma única família.

 Originalmente, os biólogos pensaram que o som tirando de camarão pistola foi causado clicando as garras do braço agarrando. No entanto, o som é realmente causado por uma bolha de cavitação. Quando um camarão pistola encaixar suas garras, ele envia um jato de alta velocidade da água, que cria turbulência, resultando na formação de bolhas de baixa pressão. Quando a pressão de alta sobre o oceano aparece as bolhas, eles emitem um estalo? apenas como uma pistola. 

Parece também que as bolhas de emitir um breve flash de luz quando eles entram em colapso. Isso acontece porque as bolhas de comprimir tão rapidamente que o ar interior não pode escapar. Como resultado, torna-se superaquecido, às vezes se aproximando da temperatura da superfície do sol. O flash de luz é referido como? Sonoluminesence? e parece ser exclusivo para camarão pistola, como os biólogos não têm observado um fenômeno semelhante em relação com outros animais. 

Apesar de camarão pistola não são muito de uma ameaça para as pessoas, eles embalam um perfurador graves para essas pequenas criaturas!
 AQ

Pumpkin toadlet


Pumpkin-toadlet
João Burini/Project Noah
Este que é um dos menores representantes dos anfíbios, cabe literalmente na palma da mão. São encontrados apenas no Brasil e por incrível que pareça são internacionalmente conhecidos com o nome gringo de Pumpkin toadlet. Sua espécie recebe o nome científico de Brachycephalus ephippium.
São bastantes venenosos para se defenderem de seus predadores, já que este preguiçoso bichinho raramente pula e se movimenta de forma bem lenta. Bem nesse caso é melhor se garantir pelo veneno da pele mesmo.
Conhecido internacionalmente como Pumpkin toadlet, este sapo pertence à espécie , endêmico no Brasil. São venenosos e sua característica principal é que raramente eles pulam, se movimentando de forma lenta.

Granular Poison Dart Frog


Granular-Poison-Dart-Frog
MatthewKritzer/Project Noah
Este simpático e pequenino sapo apesar do seu pequeno tamanho tem um veneno de grande potência. Po enquanto foram encontrados apenas na Costa Rica e como se pode ver pelas imagens cabem em uma pequena pétala de flor. É da espécie Oophaga granuliferus.

Prince Charles Torrenteer


Prince-Charles-Torrenteer
Andreas Kay/Project Noah
O sapo da espécie Hyloscirtus princecharlesi pertence à família Hylidae e é encontrado somente no Equador. É uma espécie recentemente descoberta foi catalogada apenas no ano passado, 2012 e foi batizada em homenagem ao príncipe Charles do Reino Unido pelo seu “esforço”  na “conservação” das florestas tropicais.

Small Gliding Frog


13 anfíbios que você nunca viu
Adarsha B S/Project Noah–
Encontrada em parte do Sul da Índia o sapo da espécie Rhacophorus lateralis corre grande risco de extinção e pode desaparecer nas próximas décadas. De coloração amarelada, possui algumas partes do corpo translúcidas

Weale’s Running Frog


Weales-Running-Frog
AshleyT/Project Noah
Encontrado na África do Sul e na Suazilandia o sapo Weale’s Running Frog da espécie Semnodactylus weali. Vive desde pastagem até vegetação em pequenos arbustos, são adaptados em climas temperados e tem como principais habitats pântanos, marismas de água doce, nascentes de águas doces, mananciais, marismas intermitentes de água doce e em lagoas.
Está em perigo de extinção.

Rã-arborícola-europeia


Sapo de arvore europeu
ricardgarcia5/Project Noah
Conhecida  como European tree frog (Hyla arbórea),[é uma das melhores rã do mundo e cabe da ponta do dedo é encontrada principalmente em locais com úmidos com extensa vegetação .

Gray tree frog


OLYMPUS DIGITAL CAMERA
David/Project Noah
O Sapo cinza de árvore da espécie Hyla versicolor, como o próprio nome diz  é cinza e vive em árvores, sua barriga amarela brilhante e sua volta varia de verde-claro a cinza escuro.

Sapo-boi-indiano


Sapo amarelo da india
Susheel Shrestha
O  Sapo Boi Indiano da espécie Hoplobatrachus tigerinus é encontrado na Ásia, Paquistão, Afeganistão e Nepal. Os machos quando querem dar aquele xaveco animal que só os anfíbios sabem fazer, ficam com o corpo amarelo e o saco vocal azul e fazem um som bem peculiar na época de acasalamento.  Este sapo diferente dos outros não está ameaçado de extinção mas corre certo perigo devido ao crescimento demográfico dos países que o sapo indiano vive.

Perereca de olhos vermelhos


Perereca de olhos vermelhos
SergeiKoultchitskii/Project Noah
Encontrado apenas nas florestas da Costa Rica, a perereca de olhos vermelhos, é conhecida internacionalmente como Red-eyed tree frog (Agalychnis callidryas). Olha que figura entre os anfíbios que estão vias de desaparecer deste planeta.
C, é um animal endêmico de florestas na Costa Rica.

Sapo Arlequim


Sapo preto com lilas
Reprodução/obviousmag.org
O sapo Arlequim, da espécie Atelopu varius, é encontrado nas florestas do Panamá e é também conhecido como sapo palhaço por causa de sua coloração que aliás indica que é venenoso e server para advertir seus possíveis predadores que come-lo não é um bom negócio. Infelizmente esse sapo corre perigo de se extinguir, na Costa Rica, onde muitos biólogos  dizem que ele é natural de lá, já faz algum tempo em que ele não é mais avistado.

Sapo de Vidro


Sapo transparente
Jonathan Sequeira/Project Noah
Este é com certeza um dos representantes mais curiosos dos anfíbios, pois devido a sua transparência podemos ver seus orgãos internos como o estômago, o coração e no caso dessa foto até o intestino com fezes.
É uma espécie extremamente ameaçada de extinção e todo cuidado na sua preservação é necessário.
Sua alimentação consiste de pequenos insetos como grilos e moscas e até mesmo minúsculas mariposas.

Rã-dardo-venenosa-azul


Rã usada pelos índios
B. Smith/CC BY-NC-SA
Está rã, da espécie Dendrobates azureus, tem uma forte coloração azul para avisar seus predadores que ela é venenosa. Pode ser encontrada nas floresta do Suriname e também no Brasil. Tem aproximandamente 4 cm em média e pode chegar a pesar 8 gramas de peso.
A característica mais marcante é a presença de um forte veneno em suas glândulas. O veneno paralisa e muitas vezes mata seus predadores naturais.

Orange-legged leaf frog


Sapo verde laranja sem legenda

DanielVelho/Project Noah
Também é conhecido como sapo-macaco, Phyllomedusa oreades, anfíbio da família Hylidae encontrada apenas no Brasil. Tem como  habitats naturais: mato fechado árido tropical ou subtropical,campos  de várzea árida tropical ou subtropical.

Sapo Corroboree


Climatologia Geográfica
Esses sapos são encontrados em áreas subalpinas da Austrália e são facilmente reconhecidos por suas listras amarelas e pretas. Ao contrário de todos os sapos dessa lista, ele pode produzir boa parte do veneno por si mesmo, sem precisar de fontes, e foi o primeiro vertebrado descoberto que pode fazer isso. O restante da peçonha é produzido pela dieta, baseada em insetos. Criticamente em perigo de extinção, em razão da seca e da destruição de seu habitat, esse lindo anfíbio deve ser o objeto de muitos projetos de conservação.

Phyllobates terribilis


Climatologia Geográfica
Nativo da costa Pacífica da Colômbia, esse lindo, mas fatal, sapo é um dos mais venenosos animais do planeta. É pequeno o suficiente para caber na palma da sua mão (mas pegá-lo seria última coisa que você iria querer fazer), mas tem um veneno que pode matar de 10 a 20 homens, ou dois elefantes africanos. Existem rumores de que esse sapo acabou com a vida de pessoas que ousaram tocá-lo, enquanto galinhas e cachorros morreram pelo contato com uma toalha de papel que o anfíbio apenas passou por cima.
O seu veneno é uma batracotoxina que mata através do bloqueio dos impulsos nervosos, contraindo os músculos e, por fim, causando parada cardíaca. Ele é usado por algumas tribos para flechas envenenadas, que podem ficar com o caráter tóxico por até dois anos, sem precisar que suas pontas sejam renovadas com mais veneno.
Se você ver esse lindo sapo em cativeiro, terá menos motivos para se preocupar, pois eles precisam de compostos químicos adquiridos de insetos que eles comem para produzir o veneno. Entretanto, as suas toxinas não se deterioram facilmente (considerando um animal selvagem que foi levado para o cativeiro), então é melhor manter distância.

Phyllobates bicolor


Climatologia Geográfica
O segundo sapo mais tóxico do mundo é encontrado no oeste da Colômbia. É pouco menor que o Phyllobates terriblis e sua toxina não é tão forte, porém, ainda é letal. Apenas 150 µg (ou 0,15 mg) do veneno é preciso para matar um humano, e mortes já foram confirmadas. A peçonha causa febre, dor excruciante, convulsões e, finalmente, o óbito por paralisia muscular e respiratória.
Apesar de ser extremamente venenoso, é um pai extremamente protetor: carrega os girinos nas costas, presos por um muco. Enquanto as suas costas servem de abrigo para os seus filhos, as suas cores avisam aos predadores de que ele não é um bom alimento.

Phyllobates aurotaenia


Climatologia Geográfica
O Phyllobates aurotaenia é o menor dos três sapos mais tóxicos do gênero Phyllobates. Assim como as suas espécies irmãs, ele secreta batracotoxinas extremamente potentes por sua pele. O veneno tem caráter ácido em seus efeitos, que incluem uma dor insuportável, febre, convulsões e paralisia. Até agora, não houve nenhuma confirmação de morte em humanos, mas suspeita-se. Para obter o veneno, tribos de florestas colombianas matam o sapo com uma estaca e o coloca em cima de um fogo, para que as toxinas venham à superfície do seu corpo e, possivelmente, sejam usadas em pontas de flechas.

Epipedobates tricolor


Climatologia Geográfica
Esse é um indivíduo extremamente pequeno, mas a sua toxina desmente a sua dimensão. Menor que 2,5 centímetros em alguns casos, ele tem um “soco” incrivelmente poderoso. Seu veneno pode facilmente matar predadores naturais ou humanos, devido a um analgésico 200 vezes mais forte do que a morfina – chamado de epibatidina –, desenvolvido por ele. Devido ao seu risco de extinção, o sapo está sendo mantido em cativeiro por cientistas que buscam manter a espécie. Luvas e máscaras faciais são obrigatórias!
O Aquário Blue Reeftem tido sucesso na criação do indivíduo. Jenna MacFarlane, funcionária do Aquário diz: “Embora ele tenha características fatais, espera-se que o seu veneno possa, um dia, ajudar a salvar vidas”. A epibatidina é dita como um composto menos viciante e com menos efeitos colaterais que a morfina.

Ranitomeya variabilis


Climatologia Geográfica
Essa é uma espécie que vive em florestas chuvosas do Equador e do Peru e é a mais tóxica do seu gênero, com secreções que podem causar a morte de cinco humanos. A sua coloração malhada pode ser bonita, mas a mensagem é simples: “fique longe de mim!”.

Phyllobates vittatus


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Esse sapo extremamente colorido é o quarto mais tóxico do gênero Phyllobates e contém uma menor quantidade de veneno armazenada se comparado aos outros animais que estão acima da escala de toxicidade. Mesmo assim, é seriamente tóxico, com um veneno que pode causar uma dor excruciante, convulsões e até paralisia. Tem sido relatado que degustar esse sapo leva à sensação “persistente de dormência na língua, seguida por uma sensação desagradável de aperto na garganta”. Estamos quase certos que isso é apenas o começo de uma série de sintomas.

Phyllobates lugubris


Climatologia Geográfica
Esse adorável sapo listrado é o menos tóxico do gênero Phyllobates, mas ainda pode produzir toxinas poderosas. Mesmo assim, a quantidade de veneno produzida é nada mais que 0,8 mg, mas pode causar ataques cardíacos em predadores que tentarem o comer.

Dendrobates azureus


Climatologia Geográfica
Esse sapo corcunda azulado talvez não seja tão tóxico quanto os do gênero Phyllobates, mas isso não significa que ele não seja perigoso.
O animal pode paralisar e/ou matar qualquer predador que ignore as sua coloração de aviso, inclusive o homem: 2 mg do seu veneno é o suficiente para ser fatal, e a criatura pode ter muito, mas muito mais quantidade do que essa em seu corpo. Entretanto, assim como muitos, esse sapo, nativo da América do Sul, não é venenoso se privado de sua dieta.

Oophaga pumilio


Climatologia Geográfica
Com sua brilhante pele vermelha, esse pequeno sapo, nativo à América Central, é uma das mais bonitas espécies listadas aqui. Seu veneno é incrivelmente tóxico, causando inchaço e sensação de queima, mas ainda é relativamente fraca comparada ao do gênero Phyllobates, por exemplo.
A sua peçonha é obtida a partir da dieta baseada em ácaros. Pesquisadores encontraram que, assim como as formigas, essas espécies de aracnídeos são a fonte de vários alcaloides tóxicos encontrados na pele do sapo. Isso significa que a biodiversidade no habitat do indivíduo afeta o caráter tóxico do seu veneno – assim como a habilidade de se prevenir de predadores. Portanto, os programas de conservação devem levar em conta não apenas o sapo em si, mas também os aracnídeos responsáveis pelo seu sistema de auto-defesa.

Ranitomeya reticulata


Climatologia Geográfica
O segundo mais venenoso sapo em seu gênero, o veneno desse animal é considerado “moderado”. Mas isso não significa que você pode pegá-lo tranquilamente, pois ele pode causar sérios ferimentos a humanos, além de ser capaz de matar animais, como galinhas. A sua peçonha é armazenada em glândulas da sua pele e serve como o segundo plano para os predadores que desrespeitam as suas cores de aviso. Provavelmente, ela deriva das neurotoxinas das formigas das quais ele se alimenta.

Dendrobates tinctorius


Climatologia Geográfica
O terceiro maior sapo dos mais venenosos, com aproximadamente 5 centímetros, ele usa o veneno para auto-defesa e pode vir em várias cores e padrões diferentes. O que é realmente único sobre o tingimento desse animal é o modo de como algumas tribos indígenas da Guiana usam-no. Os sujeitos massageiam a pele de papagaios jovens com o sapo e o efeito de sua toxina faz com que as penas dos pássaros cresçam em cores diferentes. O veneno também é usado para propósitos de caça.

Camarão de ferradura


O Triops cancriformis, ou camarão de ferradura (não deve ser confundido com o caranguejo-ferradura), é uma espécie ameaçada de camarão encontrado na Europa. A espécie é considerada ameaçada no Reino Unido e em muitos outros países europeus. Em cativeiro eles geralmente crescem até 6 centímetros , no entanto, na natureza eles podem atingir tamanhos de 11 cm.A população do Reino Unido de camarões ferradura está limitada a dois locais: Wetlands Caerlaverock na Escócia, e uma lagoa em New Forest. Esta espécie é considerada uma das espécies mais antigas de vida no planeta com cerca de 300 milhões de anos. Fósseis desta espécie foram encontrados no período Triássico Superior (Norian) e parecem praticamente inalterados em relação a membros modernos da espécie.

Desde que a vida começou na Terra, a biodiversidade tem sido várias vezes devastada em eventos de extinção em massa. Os camarões ferradura, têm sobrevivido pelo menos a três ondas de extinções devastadoras mantendo um notável e estável modo de vida, com a mesma forma de corpo. Fósseis destes animais de mais de 300 milhões de anos, são idênticas às espécies vivas hoje, então eles são considerados um dos "fósseis vivos" mais antigos.O camarão ferradura é realmente um sobrevivente extremo, ele sobreviveu aos dinossauros e mamutes, para citar apenas algumas bem conhecidas criaturas que em algum momento co-existiam com ele, todos se extinguiram e ele permaneceu com sua forma inalterada.

Há alguns anos, um estudante alemão entusiasmado, Thorid Zierold, realizou estudos no laboratório da Universidade de Hull para realizar uma pesquisa genética sobre o camarão ferradura. Esta foi uma grande oportunidade para lançar alguma luz sobre o mistério: como é que estes organismos conseguiram o feito extraordinário de resistência? Será que eles têm algo especial, um "kit de sobrevivência" ou têm apenas muita sorte?As dezenas de espécies deste camarão vivem em lagoas sazonais, de água doce, em regiões temperadas, desertos e até mesmo no Ártico, e são comumente encontrados em grandes números. A característica mais imediata que aparece para ajudar a sobrevivência deste animal é que eles produzem ovos que são extremamente resistentes a condições hostis. Estes ovos resistentes suportam dessecação; temperaturas extremamente altas, até ao ponto de ebulição, o congelamento, e mesmo enzimas digestivas - isso permite que os ovos sobrevivam quando os adultos que os carregam são comidos por pássaros.
Estes ovos também são latentes, ou seja, eles não chocam imediatamente, apenas quando estiverem em condições favoráveis e podem sobreviver em um estado de "animação suspensa" durante anos, possivelmente até mesmo vários séculos. Eles podem acumular-se nos sedimentos da lagoa formando "bancos de ovos" e isso permite que as populações persistam ao longo dos períodos adversos. Além disso, os ovos podem se dispersar entre lagoas nos pés das aves ou em cascos de animais.
Suas populações podem 'desaparecer', dando a impressão de extinção, apenas para reaparecer de repente. Outra pista interessante para as suas capacidades de sobrevivência poderia estar em seu modo de reprodução. Apesar de seu extremo conservadorismo na forma do corpo, eles mostram diversos modos reprodutivos, incluindo machos e fêmeos em separado, hermafroditismo (indivíduos com testículos e ovários), e androdioecy. Primeiramente descrita por Charles Darwin, androdioecy é um modo extremamente raro para a reprodução, em que as populações são feitas de hermafroditas e proporções variáveis de machos.

CAMARÃO SETE BARBAS (Xiphopenaeus kroyeri)


Camarão
Camarão Sete Barbas
Características: é considerado o camarão de maior interesse econômico. Possui cerca de 8 cm de comprimento e rostro com a ponta curvada para cima.
Habitat: águas marinhas costeiras de até 30 metros de profundidade.
Ocorrência: dos Estados Unidos ao sul do Brasil.
Hábitos: bom nadador, o camarão nada com movimentos rítmicos. Um movimento rápido com a parte terminal da cauda aberta faz com que ele se movimente para trás. Forma grandes grupos, principalmente no período reprodutivo.
Alimentação: pequenos animais ou matéria orgânica em decomposição.
Reprodução: a fecundação dos camarões é externa; o macho fecunda os óvulos após a postura e os ovos são mantidos entre as pernas abdominais da fêmea, durante todo o período da incubação. Eclodidos, os camarões passam por fases larvais, cuja forma é diferente da adulta, recebendo cada estágio, denominação especial; o primeiro estágio tem o nome de neuplios, que são larvas microscópicos e transparentes, sendo encontrado, por vezes, no plancto marinho; o segundo de protozoea, onde já aparecem os olhos, os apêndices complicam-se e o tórax funde-se com a cabeça; depois de outra muda, surge a forma denominada de zoea , de olhos já móveis, passando esta para a forma denominada misis. Na última, temos então o camarão, na sua forma definitiva e adulta.
Predadores naturais: peixes e aves.
Ameaças: constituem explêndido alimento, rico em proteínas e sais minerais; possuem também certa percentagem de iodo. A pesca predatória, a poluição e destruição do habitat são as principais ameaças à espécie.

CAMARÃO – O mais conhecido dos crustáceos

As diversas espécies de crustáceos conhecidos como camarões abundam nas regiões litorâneas dos oceanos Atlântico e Pacífico.
Camarão é uma variedade de crustáceo decápode macruro, pertencente às famílias dos peneídeos (marinhos) e palemonídeos (fluviais). Todos são invertebrados artrópodes (com apêndices articulados compostos por segmentos). Sua classe, a dos crustáceos, também inclui caranguejos e lagostas.
O corpo dos camarões é coberto por uma carapaça impregnada de sais cálcicos e divide-se em três regiões: o cefalotórax, na parte anterior; o abdome, onde se inserem os apêndices locomotores ou patas, em número de dez; e o telso, na parte posterior. Os camarões possuem antenas longas e finas, bem como um conjunto de apêndices bucais utilizados na alimentação. Nadam para a frente mas, quando amedrontados, movem-se rapidamente para trás.
Sua área de distribuição compreende o oceano Atlântico, o mar Mediterrâneo, regiões delimitadas do oceano Pacífico, as plataformas continentais, os leitos lamacentos dos riachos, rios e lagoas, assim como os alagados deixados pelas marés. Algumas espécies constituem um elo importante na cadeia alimentar do mar, pois são a base da nutrição dos grandes mamíferos marinhos — baleias, cachalotes — e de numerosos peixes.
Os camarões comuns atingem cerca de vinte centímetros de comprimento, mas a maioria das espécies é de pequeno tamanho e algumas, microscópicas. Entre os diferentes tipos destacam-se o camarão-rosa (Penaeus brasiliensis), camarão-sete-barbas (P. kroyeri), o camarão-branco e o camarão-verdadeiro ou camarão-lixo (Xiphopenaeus schmitti). Os camarões de água doce chamam-se pitus.

CAMARÃO ROSA (Farfantepenaeus paulensis)


Camarão
Camarão Rosa
Características: é uma espécie nativa considerada de interesse para aqüicultura. É um dos principais recursos pesqueiros das regiões Sudeste e Sul do país.
Habitat: regiões arenosas e lodosas nas enseadas de pouca profundidade ou ao longo da costa em profundidade em torno de 15 a 150 m.
Ocorrência: a partir de Ilhéus-BA, estendendo-se até o litoral nordeste da Argentina.
Hábitos: bom nadador, o camarão nada com movimentos rítmicos. Um movimento rápido com a parte terminal da cauda aberta faz com que ele se movimente para trás. Forma grandes grupos, principalmente no período reprodutivo.
Alimentação: pequenos animais ou matéria orgânica em decomposição.
Reprodução: formam grandes grupos, principalmente no período reprodutivo. A fecundação dos camarões é externa; o macho fecunda os óvulos após a postura e os ovos são mantidos entre as pernas abdominais da fêmea, durante todo o período da incubação. Eclodidos, os camarões passam por fases larvais, cuja forma é diferente da adulta, recebendo cada estágio, denominação especial; o primeiro estágio tem o nome de neuplios , que são larvas microscópicos e transparentes, sendo encontrado, por vezes, no plancto marinho; o segundo de protozoea , onde já aparecem os olhos, os apêndices complicam-se e o tórax funde-se com a cabeça; depois de outra muda, surge a forma denominada de zoea , de olhos já móveis, passando esta para a forma denominada misis. Na última, temos então o camarão, na sua forma definitiva e adulta.
Predadores naturais: peixes e aves.
Ameaças: constituem explêndido alimento, rico em proteínas e sais minerais; possuem também certa percentagem de iodo. A pesca predatória, a poluição e destruição do habitat são as principais ameaças à espécie.

CAMARÃO BRANCO (Litopenaeus schmitti)


Camarão
Camarão Branco
Características: Possui dez pernas e abdome alongado. Rosto reto e serrilhado em cima com 8 a 11 farpas, embaixo somente com 2. É de cor cinza-clara, sendo espécie muito freqüente entre nós. Chegam a ter 20 cm de comprimento.
Habitat: Regiões arenosas e lodosas nas enseadas de pouca profundidade ou ao longo da costa.
Ocorrência:do litoral do nordeste ao sul do Brasil.
Hábitos: bom nadador, o camarão nada com movimentos rítmicos. Um movimento rápido com a parte terminal da cauda aberta faz com que ele se movimente para trás. Forma grandes grupos, principalmente no período reprodutivo.
Alimentação: pequenos animais ou matéria orgânica em decomposição.
Reprodução: a fecundação dos camarões é externa; o macho fecunda os óvulos após a postura e os ovos são mantidos entre as pernas abdominais da fêmea, durante todo o período da incubação. Eclodidos, os camarões passam por fases larvais, cuja forma é diferente da adulta, recebendo cada estágio, denominação especial; o primeiro estágio tem o nome de neuplios, que são larvas microscópicos e transparentes, sendo encontrado, por vezes, no plancto marinho; o segundo de protozoea, onde já aparecem os olhos, os apêndices complicam-se e o tórax funde-se com a cabeça; depois de outra muda, surge a forma denominada de zoea , de olhos já móveis, passando esta para a forma denominada misis. Na última, temos então o camarão, na sua forma definitiva e adulta.
Predadores naturais: peixes e aves.
Ameaças: constituem explêndido alimento, rico em proteínas e sais minerais; possuem também certa percentagem de iodo. A pesca predatória, a poluição e destruição do habitat são as principais ameaças à espécie.