sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Paulistinha / Danio zebra


 
 
Paulistinha / Danio zebra
Danio rerio
Bandeirinha, Bandeira-paulista, Zebra Fish
Cyprinidae
Presente em rios da India, Paquistão, Mianmar e Nepal
São peixes de cardume e por isso é interessante que sejam mantidos em grupos de pelo menos 10 espécimes, pois assim ficaram menos nervosos e apresentaram cores mais naturais.
Estes animais, apesar de serem muito ativos, são pacíficos. Ideais para aquários comunitários.
Todo o Aquário
6.0 a 8.0
5 a 19
-
18 a 25 ºC
5 cm
Peixe onívoro. Pode ser alimentado com rações em flocos ou granuladas. É interessante também oferecer complementos como artêmias, alimentos liofilizados etc.
Como muitos cyprinídeos, sua desova é feita por dispersão dos ovos, seguida pela dispersão do esperma do macho. Aqui não acontece nenhum tipo de cuidado com os ovos por parte dos pais, inclusive os mesmos irão comê-los se tiverem oportunidade.
Em aquários densamente plantados e maduros poderá ocorrer o aparecimento de alevinos sem nenhum tipo de intervenção do criador, entretanto, devido ao canibalismo e o ataque de outros peixes, esses alevinos raramente conseguiram se desenvolver.
Para uma reprodução controlada, alguns aspectos deverão ser atendidos:
Deverão ser introduzidos em um aquário de 30 a 40 litros, um pequeno grupo de peixes adultos, composto de machos e fêmeas.
O aquário deverá possuir iluminação fraca, temperatura de aproximadamente 26 0C e pH ligeiramente ácido e deverá estar com seu nível de água até uns 15 centímetros de altura. Como acontece na reprodução de espécies como guppy e outros ovovivíparos, na qual se utilizam aquários-maternidade, o aquário para a reprodução dos paulistinhas deverá dispor de algum dispositivo que consiga impedir que os ovos sejam comidos pelos adultos. Isso pode ser conseguido com a introdução de  bolinhas de gude no fundo  do aquário, com isso os ovos irão cair entre os espaços  entre as bolinhas e ficaram protegidos do canibalismo dos adultos.
As fêmeas, após a desova,  ficaram visivelmente mais “magras” e deverão ser removidas do aquário juntamente com os machos.
A incubação dura aproximadamente 24 a 36 horas e os alevinos poderão ser alimentados inicialmente com alimentos próprios para alevinos.
As fêmeas tem coloração menos intensa que os machos e são geralmente um pouco mais arredondadas que os mesmos.
Os machos apresentam-se ainda com uma tonalidade ligeiramente amarelada.
Esse dimorfismo sexual fica mais acentuado quando os animais estão em condições reprodutivas.
O paulistinha está começando a ser usado como animal destinado à pesquisas em laboratório, assim como acontecem com ratos, coelhos etc.
Seu uso é vantajoso devido ao seu baixo custo e seu desenvolvimento rápido, acelerando assim a obtenção de resultados que demorariam mais tempo com outros tipos de cobaias.
Outra vantagem é que graças a sua fecundação externa, o desenvolvimento do embrião pode ser acompanhado visualmente devido à transparência do mesmo.
  • Seriouslyfish.com
  • Fishbase.org
  • Aquarismo online
  • Aquaflux

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