sexta-feira, 25 de maio de 2018

Cobra do Milho

Cobra do Milho
origem:EUA, México e ilhas Caimão
esperança de vida:12 a 18 anos
nome científico:Elaphe Guttata Guttata
família:Colubridae
tamanho:80 para 180 cm
temperatura:20 para 28 °C
O nome desta cobra vem do sítio onde costuma ser encontrada:,celeiros de milho, e também do padrão de apresenta na barriga, que se assemelha a uma espiga de milho. Os roedores são atraídos pelas sementes e estas cobras concentram-se junto dos celeiros para os caçar. Funcionam como um exterminador natural de ratos que devastam as colheitas dos agricultores.

O habitat da Cobra do Milho vai desde os Estados Unidos da América, até ao México e ilhas. Vivem em zonas de aspecto abandonado: campos de mato alto, edifícios pouco utilizados em quintas, mas também podem ser encontradas em clareiras de florestas e árvores. Habitam zonas a diversas altitudes, desde o nível do mar, até quase 2 mil metros de altitude.

Em regiões mais frias, estas cobras hibernam durante o Inverno. Em zonas mais temperadas, diminuem a actividade, mas saem da toca nos dias mais quentes e solarengos.

A Cobra do Milho foi uma das primeiras cobras a ser mantida como animal de estimação e permanece ainda hoje bastante popular, muito devido à sua docilidade, padrões atractivos e facilidade de manutenção.

Temperamento editar ]

São cobras mansas, relutantes em atacar. A Cobra do Milho é um réptil solitário, não sendo por isso recomendável albergar dois exemplares no mesmo terrário.

Curiosas, são verdadeiras mestres em fugir do terrário: conseguem passar por buracos muito pequenos e até mesmo abrir o tampo do terrário, empurrando-o. Os donos inexperientes perdem mais cobras desta espécie devido a fugas do que mortes por doença. Certifique-se de que o terrário é à prova de fuga.

Descrição editar ]

O recorde para a Cobra do Milho mais longa é de 180 cm, embora estes animais meçam em média em cativeiro 120 cm.

Variações de Cor editar ]

Cor

  • Normal, ou selvagem – Maioritariamente laranjas com linhas pretas que envolvem manchas mais escuras que percorrem todo o corpo da cobra. Existem dois tipos de variações regionais de cor em estado selvagem: Okatee e Miami.
  • Okeetee– As cobras com esta coloração encontram-se sobretudo na Carolina do Sul. Têm uma intensa cor laranja com manchas vermelhas rodeadas por uma linha preta grossa.
  • Miami – Apresentam manchas vermelhas, sobre um fundo mais pálido, acizentado.
  • Amelanística – Sem capacidade de reproduzir o pigmento preto, estas cobras apresentam o mesmo padrão que o tipo selvagem e na mesma as cores vermelhas e laranjas. É uma das variações mais antigas. Uma cobra albina vermelha foi capturada em 1953 na Carolina do Norte e deixou descendentes em 1959.
  • Aneurística – Ao contrário da amelanística, são as cores vermelha e laranja que são ausentes. É uma espécie de Cobra do Milho a preto e branco: o fundo é cinzento e as manchas são pretas. Os exemplares adultos desenvolvem marcas amarelas na cabeça (Tipo A). Existe um outro tipo, o Tipo B, em que isso não se verifica.
  • Hipomelanísticas – Com uma reduzida capacidade de produção de melanina, as cobras têm laranjas e vermelhos mais vivos e pretos reduzidos. A primeira cobra com esta coloração foi encontrada em 1984.

Padrões

Para além de várias cores, a Cobra do Milho apresenta também vários padrões que podem ser combinados com muitas das variações de cor descritas acima.

  • Motley – As manchas surgem fundidas de forma irregular.
  • Striped – Em vez de manchas, a cobra apresenta riscas que cobram todo o corpo.

Combinações

Ao cruzar cobras com variações de cor diferentes obtém-se exemplares com um determinada mutação.

  • Snow – (Amelanística e Aneurística A) Estas cobras são predominantemente brancas com manchas rosa pálido. Quando atingem a maturidade geralmente desenvolvem marcas amarelas na cabeça.
  • Blizzard - (Amelanística e Aneurística B) São cobras completamente brancas, onde o padrão é quase imperceptível.
  • Ghost – (Hipomelanísticas e Aneurística A) – São cobras onde o vermelho e o laranja foi substituído por cinzentos, castanhos sob um fundo mais pálido.

Terrário editar ]

É recomendado que um terrário de um espécime adulto tenha 75 cm de comprimento, 30 cm de largura e 30 cm de altura, mas o ideal seria ter pelo menos 100 cm de comprimento, 50 cm de largura e 50 cm de altura, o que permite à cobra mais espaço para se exercitar. Em pequenos deve-se usar um faunário com substrato de papel de cozinha ou jornal, para prevenir situações de stress para o animal.

Aquecimento editar ]

Para conseguir a temperatura desejada no terrário, entre 24º a 28º graus, é geralmente usado um tapete de aquecimento, ligado a um termostato. Pode-se também usar lâmpadas de aquecimento como as de cerâmica ou mesmo uma lâmpada normal, embora esta tenha mais possibilidade de fundir. Não deixe a lâmpada dentro do terrário sem a protecção devida para a cobra. O contacto entre a lâmpada e o animal pode causar queimaduras.

Dieta editar ]

Recomenda-se para a alimentação das cobras bebés um pinkie a cada cinco dias. No que respeita às cobras adultas deve-se apenas alimentar uma vez por semana.

Existem dois tipos de alimentos para as cobras: ratos congelados ou vivos. É recomendada a aquisição de uma cobra que aceite alimento congelado, uma vez que o alimento vivo não só difícil de arranjar, como pode ser prejudicial para a sua cobra se, por exemplo, um rato a atacar. Para além disso, o rato congelado pode-se manter em stock dentro do congelador e evitar problemas como a falta de alimento para as cobras.

Se a cobra rejeitar a comida poderá ser devido a muda da pele, não tente alimentar a cobra durante uns dias. Veja se a cobra apresenta os olhos enevoados (azulados); caso isso aconteça deixe-a mudar primeiro a pele e depois tentar novamente alimentá-la.

Muda de Pele editar ]

As cobras mudam de pele cada  mês ou dois meses. Se a cobra se encontrar ferida fisicamente irá fazer o ciclo de muda de pele mais rápido para reparar os "danos". É fácil notar quando a cobra começa a mudar a pele, uma vez que esta escurece e os olhos tornam-se enevoados e azulados.

Após a cor dos olhos voltar ao normal, entre três a cinco dias, a cobra irá fazer a muda de pele. Se a cobra for mantida num terrário com boas condições, com pedras ou troncos onde ela se possa roçar para retirar a antiga pele, então o animal não irá ter dificuldades em fazer a muda.

Neste período é recomendado o aumento da humidade do terrário, o que pode ser feito polvilhando-o com água. O objectivo é ficar com a humidade a 75%, o que facilita a muda da pele a cobra. Caso o animal não faça a muda por inteiro e fique com pedaços agarrados, pode-se mergulhar a cobra em água morna, entre os 24 e os 28º C.

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