terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Austrolebias nigripinnis


 
 
 
Austrolebias nigripinnis
Austrolebias nigripinnis
Dwarf Argentine Pearlfish / Blackfin Pearlfish / Black Pearlfish
Rivulidae
Baixo Paraná e bacias do Rio Uruguai. Nordeste da Argentina e oeste do Uruguai
Esta espécie é encontrada em águas temporárias, tais como prados alagados, lagoas rasas e valas na beira da estrada.
Esse peixe é de água fria sendo que em muitos locais onde o mesmo é encontrado a superfície da água congela durante um inverno mais rigoroso.
Em aquário deve ser mantido numa temperatura entre 18 a 20ºC, mas ele tolera temperaturas entre 4º a 24ºC, desde que essa variação ocorra de forma natural e gradativa.
As barbatanas são azuis ou pretas com brilho verde metálico nas bordas. O corpo tem a coloração partindo do cinza-azulado para o preto-azulado com cerca de 9 à 11 linhas de pontos azul-turquesa brilhantes.
Em algumas populações a nadadeira dorsal contém 5 ou 6 linhas concêntricas de pontos azul-turquesa.
A borda das barbatanas dorsal e anal possuem uma faixa mais escura e algumas populações têm uma borda azul-turquesa dentro da faixa escura de sua nadadeira dorsal.
O abdômen atrás dos opérculos tem uma tonalidade de cor mais suave.
Existem pontos (pearl) brilhantes em todas as barbatanas e no corpo, por isso essa espécie é conhecida como "Black Pearlfish".
São peixes calmos, porém territorialistas com outros machos.
Fundo do Aquário
6.0 a 7.0
-
-
4 a 24 ºC
7 cm
É uma espécie carnívora e na natureza se alimentam de insetos, vermes e outros invertebrados encontrados no seu habitat natural.
Em aquários podem ser alimentados artêmias, nauplios de artêmia, larvas do mosquito, dáfnias, e outros pequenos crustáceos, podendo eventualmente aceitar rações em bolinhas que tenham no máximo 1mm.
Estes peixes passam a maior parte de seu tempo no fundo procurando por comida. E alimentos vivos como "black worms" ou tubifex irá esse comportamento.
Utilizando alimentos vivos o peixe apresentará toda a sua beleza e cores, estimulando assim a reprodução.
Uma observação: não alimente com grandes quantidades de comida de uma só vez. Pois os machos mais belos e dominantes tendem a comer demais e terem um problema na bexiga natatória (belly slider), mais conhecido como rampante e cujo tratamento é difícil levando a morte do peixe.
Em seu habitat natural, um dos machos assume uma determinada área e irá defender a mesma contra a presença de outros machos.
A fêmea começa a se movimentar sinalizando que está pronta para reproduzir, inclinando-se para baixo. O casal desova no fundo da lagoa ou vala. Os ovos entram em um estado de repouso. Quando a água evapora, os adultos morrem, mas os ovos sobrevivem e eclodem no período chuvoso seguinte, poucas horas depois de se molhar.
No aquário temos que simular esse efeito e é muito fácil, veja abaixo.
Mantenha a temperatura acima de 14ºC porém abaixo de 20ºC
Para facilitar a coleta dos ovos utilize um recipiente de boca larga com aproximadamente 7 ou 8 cm de altura.
Dentro deste recipiente adicione uma camada de cerca de 4 cm de altura de fibra de coco em pó previamente tratado (fervido).
Também adicione algumas plantas no aquário para que os machos menores e as fêmeas possam se esconder.
A desova ocorre durante o "abraço" do ritual de acasalamento e os ovos são depositados na fibra de coco.
Retire a turfa com os ovos, elimine todo o excesso de água, deixando apenas úmido, coloque em um saco plástico e espere de 2 a 4 meses antes de colocar os ovos de volta na água. Se não eclodirem, retire novamente o excesso de água e tente novamente dentro de 1 a 2 semanas.
O templo estimado para eclosão dos ovos varia de acordo com a temperatura:
  • 17 a 20ºC - 20 semanas
  • 20ºC - 12 semanas
  • 24 a 25ºC - de 8 a 12 semanas
Os ovos possuem cerca de 1.3 mm.
Como é comum na maioria dos killifishes, o macho é muito mais colorido do que a fêmea, sendo que essa geralmente tem a cor acinzentada.
Os machos também são maiores que as fêmeas.
As populações conhecidas desta espécie são:  
  • MSL 91 / 2
  • "Albino"
  • "Arroyo del Indio"
  • "Benavidez"
  • "Buenos Aires" (Argentina)
  • "Carmelo"
  • "Ceibas" 02/11 MSL (Entre Rios, Argentina)
  • "Ceibas" MSL 91 / 3 (Entre Ríos, Argentina)
  • "Cerro Cufre"
  • "Colonia"
  • "CX Molina"
  • "El Sombrero"
  • "Escobar" (Buenos Aires, Argentina)
  • "A Shell Estacion, Ceibas" MSL 91 / 2
  • "Franquia"
  • "Gameta"
  • "Ibicuisito" AF 01/02
  • "Ibicuy" AZK 97/14 (Entre Rios, Argentina)
  • "Maschwitz" (Buenos Aires, Argentina)
  • "Maschwitz" MF 01/02 (Buenos Aires, Argentina)
  • "Maschwitz" PC 00/11 (Buenos Aires, Argentina)
  • "Molina"
  • "Nançay" (R14, Arroyo Nançay, Entre Rios, Argentina)
  • "Nueva Palmira" (F1 disponíveis 2004-2005 Heber Salvia)
  • "Paraná de las Palmas" DRF 6 / 2000
  • "Punta Lara" KCA 01/02 (Buenos Aires, Argentina)
  • "Punta Lara" KCA 02/02 [Sinônimos: KCA 02/02] (Terra typica)
  • "R9 Km57"
  • "R9 Km62"
  • "Km68 R9"
  • "Rota 6" 93/16 SK
  • "Rota 12"
  • "Sagastome"
  • "San Savier"
  • "Villa Soriano"

Nenhum comentário:

Postar um comentário