origem: | Estados Unidos da América |
data de origem: | 1935 |
esperança de vida: | 10 a 12 anos |
classificação: | Cães Nórdicos de Trenó |
altura: | 58 para 64 cm |
peso: | 34 para 38 kg
Com origem na região meteorologicamente mais árdua, no norte do continente americano, o Alaskan Malamute adoptou o nome da tribo de esquimós que o tinha como fiel companheiro, os Malhemut. O Alaskan Malamute era utilizado para transporte de mercadorias entre as várias localidades. Atado a um trenó transportava os bens deste povo nómada para que conseguissem sobreviver num ambiente tão hostil como o Alasca.
Muito forte e incansável, esta raça não é caracterizada pela sua velocidade mas antes pela sua resistência e perseverança. Foram estas características que o incluíram no conjunto de cães que fizeram parte das primeiras expedições aos Pólos. Hoje em dia são também utilizados para busca e salvamento, corridas de trenó, entre outros desportos de tracção. Como cão de companhia, o Alaskan Malamute tem tido cada vez mais sucesso. Asseado e afectuoso, as últimas décadas têm-lhe trazido uma crescente popularidade. Aparência Geral [ editar ]
O Alaskan Malamute é um cão de grande porte, de corpo musculoso e de aspecto um pouco selvagem fazendo lembrar um lobo. A sua cabeça é grande, com um nariz grande e proeminente. Os olhos são pequenos e amendoados e de cor castanha. As orelhas são pequenas, triangulares e rectas, sendo recobertas por uma pelagem macia. O pescoço é robusto e largo, o dorso é comprido e musculado. Os membros posteriores são bastante fortes e vigorosos e os pés são grandes e compactos com almofadas macias e espessas, apropriados para correr na neve.
A cauda tem bastante pêlo e é mantida dobrada sobre o dorso. A pelagem não tem um comprimento uniforme, sendo mais comprida à volta das espáduas e do pescoço. O pêlo é bastante denso, constituído por duas camadas, a exterior mais comprida e a interior curta mas muito densa e oleosa. Deste modo fica eficazmente protegido do frio e das intempéries. As cores admitidas vão do cinza-claro ao preto, passando por todas as tonalidades intermédias. O único padrão unicolor admitido é o branco. Num padrão com várias cores, o branco deve ser na mesma predominante na barriga, os pés, a parte interior das pernas e no focinho. Temperamento [ editar ]
Apesar do seu aspecto de lobo, o Alaskan Malamute é muito afectuoso com a sua família. Dentro da sua “matilha humana” não escolhe preferidos e está sempre pronto para brincar com qualquer membro.
É cão inteligente e bastante independente. Esta característica faz com que seja mais difícil de treinar. É necessário por isso alguma paciência com os comandos. Amigável, recebe bem os estranhos e devido à sua fraca apetência para ladrar não é um bom cão de alerta. Geralmente aceitam bem outros animais se forem criados desde pequenos com eles, mas podem ser imprevisíveis na presença de outros cães. O Alaskan Malamute não é o cão ideal para apartamentos e sentem-se mais felizes com acesso a uma área exterior com dimensões consideráveis. São relativamente activos dentro de casa mas necessitam de caminhadas diárias longas e pelo menos uma hora de exercício mais intenso por dia. Uma boa opção para gastar as energias são caminhadas em montes ou os novos desportos caninos adequados para cães de trenó em que o cão puxa o dono que o segue em bicicleta, patins, a correr, etc. Saúde [ editar ]
Entre os principais problemas de saúde do Alaskan Malamute estão a displasia da anca, cataratas, problemas oculares e torção do estômago.
A pelagem densa protege o Alaskan Malamute do frio intenso e actua também como protectora dos raios solares. Contudo, esta raça não deve ser demasiadamente exercitada no tempo quente, pois está mais adaptada a temperaturas baixas do que altas. Ter disponível sombra e água limpa é obrigatório em todas as alturas do ano. Higiene [ editar ]
A pelagem média do Alaskan Malamute necessita de manutenção diária. As escovagens são rápidas, entre 5 a 10 minutos se as fizer todos os dias. O Alaskan Malamute larga muito pêlo.
Sendo um cão com um odor imperceptível, o Alaskan Malamute deve tomar banho o menos frequentemente possível. A camada oleosa que lhe protege a pele é danificada com banhos excessivos. |
O Alano Espanhol é originário da Península Ibérica. As referência mais antigas a este cão datam do século XIV. Descendente dos antigos molossos trazidos pelos povos Bárbaros, o Alano teve várias funções ao longo do tempo. Foi utilizado na captura de gado montanhês, nos espectáculos taurinos, nos matadouros, na caça ao javali, guarda, defesa e inclusivamente na guerra, no tempo dos descobrimentos. Com o passar dos anos e das épocas as suas funções mudaram e passaram a assentar em três: Guarda/defesa, caça grossa, captura de gado Montanhês.
Devido à alteração dos hábitos das sociedades a raça foi desaparecendo, tendo ficado reduzida a apenas alguns exemplares numa região montanhosa do norte de Espanha denominada “Encartaciones”.
Perante esta situação de quase extinção um grupo de entusiastas da raça na década de noventa iniciou um processo de recuperação e não de reconstrução da mesma, ou seja, não foi utilizado sangue de outra raça.
Através da ANCAE (Associação Nacional de Criadores do Alano Espanhol) iniciou-se o processo de reconhecimento da raça. Todos os requerimentos do RSCE (Real Sociedade Canina Espanhola) foram atingidos, fazendo com que a raça fosse reconhecida pelo Ministério do Interior Espanhol em Maio de 2003 e pela RSCE em Março de 2004.