quinta-feira, 29 de março de 2018

Acará Disco


 
 
Acará Disco
Symphysodon Aequifasciatus
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Cichlidae
América do Sul – Brasil - Bacia do Rio Amazonas.
Todos os Acarás Disco descendem do Symphysodon Aequifasciatus selvagem, encontrado principalmente na bacia do Rio Amazonas / Rio Negro.

Os Acarás Disco que vemos hoje em dia, de diversas cores e padrões, derivam desses "selvagens". Lembrando que mesmo dentro os ditos "selvagens" temos algumas variações de padrão e cor que formam grupos diferentes.
Os demais Discos, que não os selvagens são chamados "híbridos" ou "variantes", existindo até um debate sobre o uso correto do termo.

Independentemente da forma que são chamados vale lembrar que os mesmos não são estéreis.

Iremos aqui nessa ficha, tratar todas as variantes da mesma forma, já que entre os híbridos todos os parâmetros, excetuando-se os padrão/cor, são os mesmos.

Não é a toa que são conhecidos como os reis do aquário; são peixes muito bonitos e mantêm uma postura digna do título de rei.

Requerem cuidados especiais, pois são bastante sensíveis a fatores como a qualidade da água e alimentação e até de certa de forma suscetíveis a doenças parasitárias.
São peixes calmos, tímidos e não gostam de aquários movimentados, quer seja água muito movimentada, quer seja outros peixes muito ativos.

Não se sentem bem também em aquários muito iluminados (tipo iluminação requerida em aquários plantados).
Todo o Aquário
6.3 a 7.3
1 a 10
1 a 3
27 a 30 ºC
18 cm
Carnívoros por natureza, mas em cativeiro, aceitam bem rações granuladas industrializadas de boa qualidade, alimentos vivos e/ou congelados.
Após a formação do casal, que normalmente é para a vida toda (monogâmica), ambos escolhem um canto pouco visível e sem muita luz e movimentação, e limpar cuidadosamente o local.
Depois disso a fêmea procede à postura, grudando os ovos no local, que logo são fertilizados pelo macho.
Na verdade os dois ficam se revezando, entre postura / fertilização.
A eclosão se dá em aproximadamente 72 horas. Inicialmente os alevinos irão ficar “grudados” no local, e quando caem, são prontamente atendidos pelos pais; pouco dias depois ele saem dali e se “grudam” no corpo dos pais onde se alimentam do muco produzido por eles.
Apesar de alguns criadores afirmarem saber distinguir – pela ponta da barbatana dorsal por exemplo – é praticamente impossível sexá-los por exame puramente visual.

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