origem: | Portugal |
data de origem: | Paleolitico |
nome científico: | Equus caballus |
família: | Equidae (Equídeos) |
altura: | 125 para 142 cm |
peso: | 150 para 200 kg |
O Garrano é a raça de cavalos portuguesa mais antiga, estando presente no Norte de Portugal desde tempos pré-históricos. Pode inclusivamente ser encontrado em pinturas rupestres um cavalo muito semelhante ao Garrano, o que nos leva a pensar que de que este pónei sofreu poucas alterações ao longo do tempo.
Os Celtas, um povo do Norte da Europa, deixaram algumas marcas no Norte de Portugal. Traziam com eles um pequeno cavalo muito parecido com o nosso Garrano. Hoje, o Garrano é considerado um cavalo de Tronco Celta (Equus caballus celticus), ao qual pertencem também: Asturcón (Astúrias) , Pottock (País Basco), Pura Raça Galega (Galiza), Exmoor, Dartmoor, Higland, Connemara e Shetland (Reino Unido).
O nosso primeiro rei (D. Afonso Henriques) e o seu exército se deslocasse em cavalos garranos. Que outra raça de cavalos existia no Norte de Portugal?
Em tempos podia ser encontrado por todo o país, actualmente encontra-se no seu solar de dispersão: Minho eTrás-os-Montes. Devido ao baixo número de exemplares, o Garrano é considerado uma espécie ameaçada de extinção. Pode ser observado em estado semi-selvagem no Parque Nacional da Peneda Gerês, Serra da Cabreira, Serra Amarela, Sta. Isabel (Teraas de Bouro), Outeiro (Viana do Castelo) e Serra de Arga (Ponte de Lima).
“Garrano” deriva de "gher", que significa "baixo” ou “pequeno" e que originou a palavra "guerran" que significa cavalo em galego.
Durante muitos anos viveu em estado semi-selvagem, sendo utilizado em trabalhos agrícolas, transporte e sela pela população do Norte.
Os Celtas, um povo do Norte da Europa, deixaram algumas marcas no Norte de Portugal. Traziam com eles um pequeno cavalo muito parecido com o nosso Garrano. Hoje, o Garrano é considerado um cavalo de Tronco Celta (Equus caballus celticus), ao qual pertencem também: Asturcón (Astúrias) , Pottock (País Basco), Pura Raça Galega (Galiza), Exmoor, Dartmoor, Higland, Connemara e Shetland (Reino Unido).
O nosso primeiro rei (D. Afonso Henriques) e o seu exército se deslocasse em cavalos garranos. Que outra raça de cavalos existia no Norte de Portugal?
Em tempos podia ser encontrado por todo o país, actualmente encontra-se no seu solar de dispersão: Minho eTrás-os-Montes. Devido ao baixo número de exemplares, o Garrano é considerado uma espécie ameaçada de extinção. Pode ser observado em estado semi-selvagem no Parque Nacional da Peneda Gerês, Serra da Cabreira, Serra Amarela, Sta. Isabel (Teraas de Bouro), Outeiro (Viana do Castelo) e Serra de Arga (Ponte de Lima).
“Garrano” deriva de "gher", que significa "baixo” ou “pequeno" e que originou a palavra "guerran" que significa cavalo em galego.
Durante muitos anos viveu em estado semi-selvagem, sendo utilizado em trabalhos agrícolas, transporte e sela pela população do Norte.
Temperamento [ editar ]
Quando se começou a ganhar consciência da necessidade de preservar estes cavalos, redescobriu-se o temperamento dócil e amistoso dos Garranos que os tornam ideias para crianças.
São de treino fácil e dão-se bem terrenos montanhosos.
Fortes e resistentes, estes cavalos suportam bem os rigores do tempo transmontano.
São de treino fácil e dão-se bem terrenos montanhosos.
Fortes e resistentes, estes cavalos suportam bem os rigores do tempo transmontano.
Descrição [ editar ]
O Garrano é considerado um pónei devido à baixa estatura, mede no máximo 135 cm.
De aspecto rústico, o Garrano é um autóctone Peninsular, mas sofreu alguns cruzamentos.
Os cavalos árabes não tiveram grande influência no Garrano.
A pelagem é castanha normalmente sem malhas.
De aspecto rústico, o Garrano é um autóctone Peninsular, mas sofreu alguns cruzamentos.
Os cavalos árabes não tiveram grande influência no Garrano.
A pelagem é castanha normalmente sem malhas.
Utilidade [ editar ]
Durante muito tempo, o Garrano foi utilizado pela população na agricultura e como cavalo de transporte e sela. Chegou ainda a prestar serviços no exército.
Padrão da Raça Garrana [ editar ]
Denominação original
Tieldões
Tipo
Hipermétrico (peso cerca de 290 kg) e mediolíneo.
Altura
Medida ao garrote, com hipómetro, nos animais adultos (3 anos para as fêmeas e 4 anos para os machos). O máximo permitido 1,35 m.
Em média:
Pelagem
Castanha comum, podendo tender para o escuro. Quase sempre sem sinais. Topete farto. Crinas pretas, tombando para ambos os lados. Cauda também preta.
Temperamento
Nobre, sóbrio, dócil, com muita vivacidade. É um cavalo de fundo, fácil de ensinar e resistente.
Andamentos
Geralmente fáceis, rápidos, de pequena amplitude mas altos. Nos caminhos de montanha são firmes, a subir e a desce, e cuidadosos com pedras e obstáculos das estradas acidentadas.
Tendência natural para a Andadura (molliter incedere) * e Passo Travado (numeratim)**
* O cavalo executa balanceando-se e adiantando ao mesmo tempo os dois membros do mesmo lado, e neste passo metendo tanto a perna, que o pé se adianta sob a pegada da mão, sendo simultâneas as pancadas de cada bípede lateral. É o molliter incedere , andar suavemente.
** Cavalo executa levantando e apoiando separadamente cada membro, de modo que as pancadas de cada um se ouvem todas separadamente. É o numeratim dos romanos: um, dois, três, quatro, não como no passo no qual os apoios são dois a dois.
Aptidão
Sela e transporte de carga, com especial predisposição para tiro ligeiro (Atrelagem) e percursos de montanha e equitação.
Cabeça
Perfil recto, por vezes côncava sendo esta última característica apanágio da sua pureza étnica. Cabeça fina mas vigorosa. O crânio insere-se sempre na face com grande inclinação, de forma que a parte superior da fronte é convexa de perfil; a crista occipital é pouco saliente em relação aos côndilos. Órbitas salientes sobre a fronte, transversalmente plana. Os olhos são redondos e expressivos. Narinas largas. Orelhas médias. Os dentes são característicos. As ganachas são fortes e musculosas.
Pescoço
Bem dirigido e musculoso, mas curto e grosso, especialmente nos garanhões.
Garrote
Baixo, mas destacado, com transição suave entre o pescoço e o dorso.
Peitoral
De amplitude média e musculoso.
Costado
De costelas chatas e verticais, inseridas obliquamente na coluna vertebral proporcionando um flanco harmonioso.
Garupa
Forte, arredondada e larga, tendente para o horizontal, de comprimento e largura de dimensões idênticas.
Espádua
Vertical e curta.
Dorso
Bem dirigido, tendendo para o horizontal.
Rim
Musculoso, um pouco convexo, bem ligado ao dorso e garupa.
Membros
Aprumados, curtos mas grossos. Fortes, de quartelas direitas. Cascos cilíndricos.
Tieldões
Tipo
Hipermétrico (peso cerca de 290 kg) e mediolíneo.
Altura
Medida ao garrote, com hipómetro, nos animais adultos (3 anos para as fêmeas e 4 anos para os machos). O máximo permitido 1,35 m.
Em média:
- Fêmeas 1,28 m
- Machos 1,30 m
Pelagem
Castanha comum, podendo tender para o escuro. Quase sempre sem sinais. Topete farto. Crinas pretas, tombando para ambos os lados. Cauda também preta.
Temperamento
Nobre, sóbrio, dócil, com muita vivacidade. É um cavalo de fundo, fácil de ensinar e resistente.
Andamentos
Geralmente fáceis, rápidos, de pequena amplitude mas altos. Nos caminhos de montanha são firmes, a subir e a desce, e cuidadosos com pedras e obstáculos das estradas acidentadas.
Tendência natural para a Andadura (molliter incedere) * e Passo Travado (numeratim)**
* O cavalo executa balanceando-se e adiantando ao mesmo tempo os dois membros do mesmo lado, e neste passo metendo tanto a perna, que o pé se adianta sob a pegada da mão, sendo simultâneas as pancadas de cada bípede lateral. É o molliter incedere , andar suavemente.
** Cavalo executa levantando e apoiando separadamente cada membro, de modo que as pancadas de cada um se ouvem todas separadamente. É o numeratim dos romanos: um, dois, três, quatro, não como no passo no qual os apoios são dois a dois.
Aptidão
Sela e transporte de carga, com especial predisposição para tiro ligeiro (Atrelagem) e percursos de montanha e equitação.
Cabeça
Perfil recto, por vezes côncava sendo esta última característica apanágio da sua pureza étnica. Cabeça fina mas vigorosa. O crânio insere-se sempre na face com grande inclinação, de forma que a parte superior da fronte é convexa de perfil; a crista occipital é pouco saliente em relação aos côndilos. Órbitas salientes sobre a fronte, transversalmente plana. Os olhos são redondos e expressivos. Narinas largas. Orelhas médias. Os dentes são característicos. As ganachas são fortes e musculosas.
Pescoço
Bem dirigido e musculoso, mas curto e grosso, especialmente nos garanhões.
Garrote
Baixo, mas destacado, com transição suave entre o pescoço e o dorso.
Peitoral
De amplitude média e musculoso.
Costado
De costelas chatas e verticais, inseridas obliquamente na coluna vertebral proporcionando um flanco harmonioso.
Garupa
Forte, arredondada e larga, tendente para o horizontal, de comprimento e largura de dimensões idênticas.
Espádua
Vertical e curta.
Dorso
Bem dirigido, tendendo para o horizontal.
Rim
Musculoso, um pouco convexo, bem ligado ao dorso e garupa.
Membros
Aprumados, curtos mas grossos. Fortes, de quartelas direitas. Cascos cilíndricos.
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