São-bernardo | |
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São bernardo adulto | |
Nome original | St. Bernardshund Bernhardiner |
Outros nomes | São-bernardo Cão de São Bernardo |
País de origem | Suíça Itália |
Características | |
Peso | 70-90 kg |
Altura macho | 70-90 cm |
Altura fêmea | 65-80 cm |
Pelo | variedades curto e longo |
Expectativa de vida | 8 anos |
Classificação e padrões | |
Federação Cinológica Internacional | |
Grupo | 2 - Cães de tipo pinscher e schnauzer, molossoides, cães montanheses e boieiros suíços |
Seção | 2 - molossos, tipo montanha |
Estalão | #61 - 29 de outubro de 2003 |
São-bernardo[a][b] (em alemão: St. Bernardshund) é uma raça de cães de porte grande a gigante de tipo molosso, originária da Suíça e Itália.
História[editar | editar código-fonte]
Foi desenvolvida a partir de cruzamentos de antigos cães molossos, levados à região pelas tropas de Roma. Sua sobrevivência foi garantida graças aos monges, que, desde 1660, passaram a criá-los num mosteiro chamado Hospice du Grand St. Bernard, localizado num dos pontos mais altos daquelas montanhas e local por onde os viajantes passavam para cruzar os Alpes. De acordo com historiadores, o primeiro propósito do são-bernardo foi o de proteger as propriedades, seguido então das missões de resgate, que iniciaram-se no século XVIII. Era sua função encontrar vítimas soterradas e buscar auxílio junto aos monges caso o acidentado não pudesse mover-se. Fisicamente, foram cruzados a fim de se obter um cão robusto, de pelagem isolante e com um excelente faro, que pudesse trabalhar em situações rigorosas. De acordo com historiadores, as missões de resgate envolviam quatro cães, nenhum deles usando o pequeno barril no pescoço conforme aparece em fotografias e filmes: ao encontrar um soterrado, dois cães deitavam-se ao lado dele para aquece-lo, um tentava reanima-lo lambendo-lhe a face e o último retornava ao monastério em busca de ajuda. Na sociedade humana e em meio a estes descritos "anjos dos Alpes" destacou-se Barry, um são-bernardo que salvou mais de quarenta pessoas ao longo de sua vida.[1][2]
Como aconteceu com inúmeras raças na Europa durante as guerras mundiais, estes cães quase desapareceram e, para que não sumissem totalmente, foram cruzados com os terra-nova, o que fez com que surgisse sua variação de pelagem longa, maus para salvamentos na neve, já que acumulavam neve e umidade. O facto de terem formado equipes de resgate tornaram-nos animais populares, aparecendo em filmes como Beethoven
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