Molinésia Negra | |||||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||
Poecilia sphenops (Valenciennes, 1846)[1] |
A Molinésia Negra (ou Molinésia Preta) é uma das diversas variedades de molinésias existentes, como indicado pelo seu nome possui o corpo predominantemente na cor preta. Peixe ornamental muito comum no aquarismo possui diferentes conformações corporais originando diversas subdiviões como a molinésia negra balão e a molinésia negra cauda de lyra. São animais vivíparos, sendo a reprodução relativamente fácil com uma gestação com duração de 28 a 40 dias, quando então os filhotes nascem completamente formados[2]. Quando adultos os machos apresentam aproximadamente 6 cm e as fêmeas 9 cm de comprimento[3].
Habitat[editar | editar código-fonte]
Originárias do México ao norte da Venezuela, são encontradas em rios, lagos e estuários, preferindo zonas litorais de baixas altitudes com temperaturas entre os 20 e os 25°C. Apresentam elevada resistência a salinidade, o que possibilita encontrá-las em ambientes com uma pequena concentração de sais, como a foz dos rios[4].
Aquário[editar | editar código-fonte]
São peixes pacíficos com outras espécies, ideal para um aquário comunitário, porém podem ser agressivos entre si quando introduzido um número maior de machos[2].
Passam grande parte do tempo a limpar as algas dos vidros e da decoração, devido à necessidade de componentes vegetais na sua alimentação.
No ambiente do aquário o ideal seria manter a temperatura em torno dos 27°C, apesar da espécie manter uma boa qualidade de vida na faixa de 24°C a 28°C. O pH da água ideal seria entre 7.2 a 7.8 [2], sendo o dH em torno de 10 a 20, desta maneira aconselha-se a adição de uma colher de chá de sal por cada 15l de água no aquário, para tornar o ambiente mais salino, porém deve-se atentar a tolerância das outras éspecies de peixe ao nível de salinidade, em caso de aquário comunitário[5]. Com os cuidados ideais a espécie pode viver até oito anos no aquário[6].
Reprodução: Fecundação interna, o macho persegue a fêmea em busca de uma oportunidade para a fecundação, que é feita com a ajuda do gonopódio. Depois da cópula, a fêmea demora cerca de um mês para liberar os filhotes, durante este período o seu ventre vai aumentando de tamanho – conforme os filhotes se desenvolvem dentro dos ovos – e uma mancha escura vai se tornando mais evidente na área próxima à nadadeira anal.
Não ocorre o cuidado parental entre os peixes desta espécie, pode-se oferecer rações específicas para alevinos e alimentos vivos como microvermes, náuplios de artêmia, conforme os filhotes forem crescendo alimentos de maior porte podem ser oferecidos.
É recomendado o uso de plantas flutuantes no aquário para que eles possam se esconder entre suas raízes (ou plantas fixas, que ofereçam abrigo entre suas folhas) e assim o risco de virarem alimento dos adultos diminua, pelo menos até que sejam separados ou tenham tamanho suficiente para não virar comida dos adultos.
São peixes onívoros, aceitam vários tipos de alimento, desde ração seca, a alimentos vivos, algas e alimentos vegetais são importantes em sua alimentação[7], por isso são muito usadas no controle de algas em aquários plantados[
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