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sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Kangal

Kangal 


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Kangal
Kangal com coleira protetora
Nome originalSivas Kangal köpeği
País de origem Turquia
Características
Peso macho50-66 kg
Peso fêmea41-54 kg
Altura macho76-81 cm na cernelha
Altura fêmea71-76 cm na cernelha
NotasRaça reconhecida porː
Pressão de mordida: 743 Psi (337 Kg){{Carece de fontes}}
kangal (em turcoSivas Kangal köpeği) é uma antiga raça de cães guardiã de rebanhos, originária do distrito de Kangal na província de SivasTurquia. Este tipo de cão foi descrito pela primeira vez por Evliya Çelebi, no século 17. Acredita-se que estes cães de grande porte foram trazidos para a região da Turquia e cercanias pelos Otomanos que utilizavam seus possíveis ancestrais como cães de guerra

Características[editar | editar código-fonte]

O kangal é um cão molosso com pelagem amarelo-claro com máscara negra. São aceitáveis algumas marcas brancas pequenas ou áreas sombreadas nas patas e cauda.[2] Há variações em relação a peso e altura, cada entidade cinológica possui um padrão diferente em relação a essas medidas. Na Turquia é exigido altura de 65 a 78 cm na cernelha, aceitando até 2 centímetros para mais ou para menos. O padrão seguido pelo United Kennel Club, dos Estados Unidos, estabelece altura de 76 a 81 centímetros na cernelha para machos; e de 71 a 76 centímetros para fêmeas. Ainda de acordo com o UKC, o peso dos machos varia entre 50 e 66 kg, e o das fêmeas entre 41 e 54 kg, aproximadamente.[3] Geralmente têm as orelhas cortadas de forma primitiva ainda quando filhotes com poucos dias de nascidos.O kangal foi e ainda é utilizado para proteger rebanhos contra o ataque de predadores (lobos, ursos, leopardos e cães assilvestrados), e portanto, apresenta notória agressividade contra outros animais, principalmente contra outros cães.[4] Apesar de algumas especulações à respeito de seu temperamento, o kangal não demonstra ser territorialista contra humanos, apenas contra outros animais.[carece de fontes] Sendo assim, considera-se que a raça não deve possuir instinto de guarda contra pessoas estranhas, a menos que seu dono seja ameaçado.[carece de fontes] Comportamento agressivo contra pessoas ou contra animais de criação, não é admitido pelos criadores. O kangal é um cão independente, inteligente, rústico, corajoso e leal ao dono. O padrão seguido pelo united Kennel Club, relata:
O Kangal típico é antes de tudo um cão guardião de rebanhos e possui um temperamento típico de tais cães - alerta, territorial e protetor com animais domésticos ou a família humana a que se ligou. O cão kangal tem a força, a velocidade e a coragem para interceptar e enfrentar ameaças aos rebanhos de ovelhas e cabras que guarda, tanto na Turquia como no Novo Mundo. Cães kangal preferem intimidar predadores, mas poderá confrontar fisicamente e até mesmo atacar se necessário. O kangal tem uma agressividade instintiva contra cães estranhos, mas não são tipicamente agressivos em relação às pessoas. Eles são um pouco reservados com estranhos, porém leais e afetuosos com a família.[5]
— Padrão da raça pelo United Kennel Club

Lancashire heeler

Lancashire heeler


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Lancashire Heeler
Nome originalLancashire Heeler
Outros nomesOrmskirk Heeler
Ormskirk Terrier
País de origem Inglaterra
Características
Altura macho30 cm na cernelha
Altura fêmea25 cm na cernelha
Classificação e padrões
Federação Cinológica Internacional
Grupo1 - Cães pastores e boiadeiros (exceto boiadeiros suíços)
Seção1 - Cães pastores
Estalão#360, 30 de Maio de 2016
Lancashire Heeler é uma pequena raça de cão desenvolvida como condutor e pastor de gado.[1] O Lancashire Heeler é listado pelo The Kennel Club como uma raça nativa vulnerável

Descrição[editar | editar código-fonte]

Aparência[editar | editar código-fonte]

A pelagem é dura e lisa com subpelo que mantém o cão seco o tempo todo. Ele pode ter uma pequena juba em torno do pescoço durante inverno. A pelagem é geralmente preta com marcações canela (tan),[3] mas fígado com marcações canela é agora reconhecido pelo The Kennel Club. Eles são ligeiramente mais longos do que a altura na cernelha, e geralmente medem entre 25 a 30 cm na cernelha[4] e pesam de 15,9 a 8,2 kg. As orelhas podem ser caídas ou eretas.

Personalidade[editar | editar código-fonte]

É alerta, amigável, enérgico, inteligente, brincalhão e um agradável companheiro. A personalidade pode variar de preguiçoso e divertido para enérgico e comunicativo. Na verdade é um cão forte que gosta de participar de todos os tipos de atividades, e pode erguer uma bola ou um objeto do tamanho de si mesmo.[carece de fontes] O Lancashire Heeler é amigável para com seus proprietários e transeuntes na rua, mas pode ser mais agressivo em direção a um personagem desconhecido em seu território.

Saúde[editar | editar código-fonte]

O Lancashire Heeler tem uma expectativa de vida de 12 a 15 anos ou mais. As três doenças mais comuns e graves que podem afetar os Heelers são doenças oculares.[5] Bem como as presentes condições oculares, cães desta raça podem sofrer de luxação de patela.[6]

História[editar | editar código-fonte]

Welsh corgi pembroke é considerado uma das raças fundadoras do Lancashire Heeler.
Detalhes precisos sobre a origem da raça são desconhecidos. No entanto, aceita-se que um tipo de Welsh Corgi (cardigan ou pembroke) era usado para conduzir o gado até o da Inglaterra, do país de Gales. E na região de Ormskirk, um tipo de terrier black-and-tan chamado Manchester Terrier foi introduzido na reprodução, o que resultou no que hoje é conhecido como Lancashire Heeler.[3] A raça tem sido conhecida no seu município natal por mais de cento e cinqüenta anos, com um objectivo geral de cão de fazenda, capaz de matar ratos e de pastorear gado.[1]
Gwen Mackintosh começou a reproduzir Heelers no início dos anos 1960. Juntamente com outros entusiastas, ela estabeleceu o Lancashire Heeler Club em 1978, estabelecendo um padrão de raça e livro de registros. O reconhecimento da raça pelo The Kennel Club do Reino Unido aconteceu em 1981. Mackintosh continuou como presidente do clube até sua morte em 1992

segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Mastim espanhol


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Mastim espanhol
Mastim espanhol
Nome originalMastín español
Outros nomesMastim espanhol
País de origemFlag of Spain.svg Espanha
Características
Peso macho90–100 kg
Peso fêmea52–77 kg
Altura machono mínimo 77 cm na cernelha
Altura fêmeano mínimo 72 cm na cernelha
Corfulvo, preto, sable, tigrado, etc
Classificação e padrões
Federação Cinológica Internacional
Grupo2 - Cães de tipo Pinscher e Schnauzer, Molossos e Cães de Montanha e Boiadeiros suíços
Seção2 - Molossos - tipo montanha
Estalão#91 30 de agosto de 2002
mastim espanhol[Nota] (em castelhanoMastín español) é uma antiga raça de cão molossóide natural da Espanha, originário das regiões de CantábriaCastela e LeãoEstremaduraZamora e Astúrias. Originou-se como um cão guardião de gado e ainda hoje é utilizado em parte para esta função.[1][2]
Esta raça espanhola é apontada como uma das que possivelmente contribuíram na formação da raça fila brasileiro, juntamente com raças portuguesas.

Histórico e Características[editar | editar código-fonte]

Historicamente a criação e migração dessa raça está relacionada aos rebanhos mantidos pelos antigos povos espanhóis. Desde o seu surgimento, o mastim acompanhava os pastores protegendo e guardando os rebanhos dos lobos durante as estações de movimentação, na qual os homens levavam seus rebanhos de uma localidade a outra para pastarem. Fosse em fazendas, pessoas ou propriedades, este canino executava e executa sua função de protetor da mesma maneira.[3]
Este é um animal mais comprido que alto, porém de estrutura óssea compacta. É ainda classificado como forte, resistente e musculoso, de latido forte e inteligente. Sua pelagem é densa e de tamanho médio. Seus exemplares tem o tamanho mínimo de 72 cm na cernelha.[4]

Vertentes[editar | editar código-fonte]

Além de sua variedade considerada "oficial", que é o atual e moderno mastim espanhol enquadrado em rígido padrão estético e reconhecido pelas maiores entidades cinófilas, há também sua vertente primitiva, tradicional, considerada não-oficial, e que não atende a nenhum padrão estético e tem como objetivo, ainda hoje, servir aos seus donos agindo na proteção de rebanhos contra predadores. Estas vertentes não-oficiais, para efeito de diferenciação, são denominadas de mastim espanhol tradicional, mastim espanhol de trabalho, mastín leonés, e perro de lobo (Cão de lobo). Estas vertentes não-oficiais, continuam atuando ativamente em sua função original e primitiva.

Mastim alpino


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Mastim alpino
Um mastim alpino trazido a Grã-bretanha em 1815
Nome originalAlpine Mastiff
Outros nomesMastim dos alpes
País de origem Itália
 Suíça
Características
Não é reconhecida por qualquer clube de cães
Mastim Alpino é uma extinta raça de cão molossóide, progenitora do são-bernardo, e um dos principais contribuintes para o moderno mastim inglês (através de cães como "Couchez" de Lorde Waldegrave),[1] bem como para outras raças que derivam dessas ou que estão intimamente relacionadas a elas. Wynn escreveu: "Em 1829, um grande cão tigrado da antiga raça dos mastins alpinos, chamado L'Ami, foi trazido do convento de Great Saint Bernard e exibido em Londres e em Liverpool como o maior cão da Inglaterra."[1] Acredita-se que William Cavendish, 5º Duque de Devonshire, tenha criado mastins alpinos em Chatsworth House.
Os nomes "mastim alpino" e "são-bernardo" eram usados indistintamente no início do século XIX, embora a variedade mantida no convento no Grande Passo de São Bernardo tenha sido significativamente alterada pela introdução de outras raças, incluindo Terra Nova e Dogue Alemão,[2] e é esta raça composta que agora leva o nome de são-bernardo. [3] Inevitavelmente estes cães de montanha filtraram da população mais ampla, e a variedade original diminuiu em sua forma pura, embora uma raça rara, o "Cane Garouf" ou "Patua",[4][5] encontrado na parte dos Alpes anteriormente habitado pelo mastim alpino, pode também descender da raça extinta.
O mastim alpino era, junto com o mastim tibetano e os mastins da ásia central, uma das primeiras raças de cães a atingir um tamanho verdadeiramente gigantesco. Foi um dos primeiros verdadeiros mastins, originários do norte da Europa antes de 500 a.C. Os maiores indivíduos podem ter atingido mais de 1 metro de altura no ombro e pesar 160 lb (73 kg)[carece de fontes] ou mais (apesar de que cães que alcançassem 165 lb (75 kg) eram raríssimos), ultrapassando o moderno são-bernardo e o mastim inglês em tamanho. A partir dos anos 1970, houve alguns esforços para reproduzir o mastim alpino, principalmente por meio de raças como são-bernardodogue alemão , cão de montanha dos pirineus e bernese.

segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Old English Bulldog


Old english bulldog
Antigo bulldog inglês, gravura de 1829
Nome originalOld English Bulldog
Outros nomesAntigo bulldog inglês
Antigo buldogue inglês
País de origem Reino Unido
Características
Não é reconhecida por qualquer clube de cães
Antigo Buldogue inglês(em inglêsold english bulldog), cão já extinto, teve sua origem na Grã Bretanha, e foi muito popular em toda a Europa até meados do século XIX.[1][2] Hoje há uma nova raça criada nos anos 1970 que possui nome semelhante, a Olde English Bulldogge(mas são cães distintos).[3][4][2] Existem muitos projetos que tentam recriar o antigo buldogue extinto, porém muitos deles cedem aos modismos e preferências pessoais.

História[editar | editar código-fonte]

Antigos Bulldogs ingleses, gravura de 1811~1817. Crib e Rosa.
Estudiosos afirmam que o antigo buldogue inglês é um descendente direto do Alaunt,[5] o cão do povo Alano, que também deu origem à diversas raças do tipo molosso utilizadas para caça e combate na Europa, à exemplo do: Dogue de BordeauxBuldogue espanhol e Bulleinbeisser (Buldogue alemão).
O antigo buldogue inglês foi muito utilizado no controle do gado bravio e posteriormente em espetáculos de bull-baiting (luta entre cães e touros) de onde herdou a nomeação "bull-dog"(cão de touro). Era um cão alto e forte, com característico prognatismo(não muito exagerado), próprio para morder o touro sem estragar a carne (tendo em vista, que os touros dos combates iriam para açougues logo após os eventos). Em 1835, quando leis proibiram a organização destes tipos de "esportes" na Grã-bretanha, o buldogue passou a ser utilizado em rinhas, mas logo perdeu lugar para cães bull-and-terrier.
Garoto e três buldogues antigos, 1843, por Thomas Clayton
Ball, o bulldogue do padrão Philo kuon, por Henry Clowes. Anterior a 1871.
Bull-baiting. Combate entre Bulldogs e touro. 1823, por Henry Alken.
O extinto antigo buldogue é descrito em diversos livros, dentre os quais uma descrição em particular se destaca como uma das mais completas:
“Bull-dog (Canis Molossus), s. Um cão de forma particular, notável por sua coragem.
O bull-dog é de baixa estatura, de peito largo e forte nos ombros e coxas, e os músculos de ambos são extremamente desenvolvidos. Sua cabeça é larga, o focinho curto e o maxilar inferior se projeta além do superior, o que lhe dá um aspecto feroz e desagradável. Seus olhos são distantes e proeminentes, e têm um olhar peculiar e suspeito, que, com a distensão de suas narinas, lhe dá também um olhar de desprezo; e por seus dentes serem sempre vistos, ele tem a aparência constante de sorrir, enquanto ele é perfeitamente plácido. Ele é o mais feroz e implacável da tribo canina, e pode ser considerado o mais corajoso de todas as outras criaturas do mundo, pois ele atacará qualquer animal, qualquer que seja sua magnitude.
As mudanças internas que determinam os caracteres externos desse cão consistem em um grande desenvolvimento dos seios nasais frontais, um desenvolvimento que eleva os ossos da testa acima do nariz e atrai a cavidade cerebral na mesma direção.
Mas a qualidade mais importante, e que, talvez, que causa todas as outras, embora não possamos perceber a conexão, é a diminuição do cérebro. A capacidade cerebral do Bull-dog é sensivelmente menor que em qualquer outra raça; e é sem dúvida para a diminuição do encéfalo que devemos atribuir sua inferioridade a todos os outros em tudo relacionado à inteligência. O Bull-dog é pouco capaz de qualquer educação e não é capaz de nada além de combate e ferocidade.
Este animal leva o nome por ter sido empregado, em tempos antigos, em enfrentar o touro, e ele é usado para o mesmo propósito nos dias atuais, nos distritos onde esta diversão brutal ainda é praticada.
Nada pode exceder a fúria com a qual o Bull-dog cai sobre todos os outros animais, e a invencível obstinação com que ele mantém em seu domínio. Ao atacar o touro, ele sempre o agride na frente, e geralmente prende o lábio, a língua ou o olho, onde ele segura e segura, apesar dos esforços mais desesperados do outro para libertar-se de seu antagonista, o que permite prova ampla da incrível força e poder deste animal.
Sempre que um Bull-dog ataca qualquer uma das extremidades do corpo, é invariavelmente considerado uma marca de sua degeneração da pureza original do sangue. Filhotes vão atacar um touro e, assim, dar uma prova decidida de sua raça, quando com apenas seis meses de idade; e, se permitido, preferirão sofrer para serem destruídos do que desistir da disputa.
Embora este julgamento seja feito às vezes com os filhotes de uma ninhada particular, para demonstrar a pureza de sua descendência, e para provar que não houve nenhum acasalamento impróprio pelo qual a futura fama de sua posteridade pode ser afetada, ainda assim raramente em um ringue regular até dos quinze a dezoito meses de idade. Mas seus ligamentos não podem ser considerados em sua força total até que tenham pelo menos dois anos de idade. De fato, amadores dizem que eles não estão no auge até que tenham atingido quatro ou cinco anos de idade.
O Bull-dog é admitido pelos naturalistas como uma das raças originais e peculiares da Grã-Bretanha, e pode ser classificado, em termos de originalidade, com o cão de pastor e o galgo irlandês. Em vários distritos da Inglaterra, esta raça ainda é preservada em sua pureza nativa, por aquela classe de pessoas que se deleitam em bull-baiting e luta de cães; Ambas as diversões, igualmente desumanas, estão agora alegremente em declínio. - Brown.
— William Hamilton Maxwell The Field Book, 1833. Páginas 80 e 81
A fama da raça de ser um animal combatente, levou posteriormente países, como o Vaticano, a aprovarem leis que restringiam a circulação destes cães nas ruas, e com isto e outros fatores — como a perda de utilidade e sucessivos cruzamentos com outras raças — seu número e popularidade foram diminuindo, até ter sido considerado extinto no início do século XX sendo substituído pelo buldogue inglês moderno com o avanço das exposições de cães. Contudo, deixou muitas raças derivadas.[2][6]

Raças descendentes[editar | editar código-fonte]

antigo bulldog inglês é, sem dúvida, a raça que possui o maior número de raças derivadas remanescentes. Antes de ser considerado extinto, foi cruzado com várias outras raças, acidentalmente ou intencionalmente, com o objetivo de se criar novos cães com as qualidades combativas de insensibilidade a dor e também com porte muscular do antigo bulldog, mas que tivessem também qualidades de outras raças, como a agilidade ou o olfato para a caça, e até mesmo para criar novas raças para a luta de cães. Com estas miscigenações na Europa, sugiram várias raças, alguns exemplos são:
Já nas Américas, europeus levaram o antigo buldogue inglês, e na lida diária enfrentada pelos colonos no novo mundo, surgiram outras raças como: