segunda-feira, 6 de março de 2017

Ciclídeo Salvini


 
 
Ciclídeo Salvini
Cichlasoma salvini
Pico de gallo, Yellowbelly cichlid e Tricolor cichlid
Cichlidae
América Central - México, Honduras, Belize e Guatemala
Agressivo para o seu tamanho e muito territorialista. Sendo um peixe muito resistente de fácil manutenção e bela coloração. O corpo amarelo forte, com duas linhas pretas na parte superior, já na parte inferior do corpo, quase sempre apresenta várias tonalidades de azul e vermelho, assim como as barbatanas que poderão ter amarelo, vermelho e azul. O macho da espécie pode chegar até a 18 cm e a fêmea a 15 cm.
Agressivo principalmente na época de acasalamento. Territorialista gostam de defender o seu território, mas não tem o costume de perseguir outros indivíduos pelo aquário. Salvini tendem a preferir um substrato de areia. Se você pretende manter mais de um Salvini , ou mantê-lo com outros peixes agressivos, esconderijos são necessários. Plantas podem servir como tal. O Salvini requer uma grande área aberta para a natação também.
Todo o Aquário
6.5 a 7.4
5 a 18
-
26 a 28 ºC
18 cm
Onívoro, sua dieta na natureza consiste de invertebrados aquáticos e peixes pequenos que possam caber na sua boca. Devem receber alimentos ricos em proteínas. Aceitam muito bem alimentos industrializados como flocos e grãos. Ocasionalmente, se deve oferecer uma boa qualidade de flocos vegetal e spirulina ou outras alimentos de origem vegetal.
Estes peixes podem demorar pra formar casal. Tal como acontece com a maioria dos ciclídeos americanos, a melhor maneira de se obter um casal é colocar pelo menos 6 indivíduos juntos e deixá-los crescer até se formar pelo menos um casal. Após a limpeza do local pelos pais, a fêmea deposita até 500 ovos que são imediatamente fecundados pelo macho. A eclosão demora, em média, 72 horas. Em todo período o casal toma conta do ninho. Após um mês da eclosão dos ovos é necessário separar os pais para se evitar a predação dos alevinos. Ambos os pais vão guardar os ovos e alevinos, sendo muito cuidados.
Os machos têm coloração mais viva, e sua dorsal e barbatana anal dicas são mais pontiagudo. Além disso, há um contraste mais evidente entre manchas pretas e brancas dos machos. As fêmeas têm uma mancha no centro de suas barbatanas dorsais, e uma mancha escura na parte inferior.
Para manter um casal, parta de uma dimensão mínima de 90x40cm de base e cerca de 120 litros.

Bótia palhaço


Bótia palhaço
Chromobotia macracanthus
-
Cobitidae
Bornéu e Sumatra
 São peixes tímidos quando em aquários com poucos esconderijos, sendo mais ativos quando há tocas suficientes e em grupos de cinco ou mais indivíduos. São ligeiramente agressivos quando estabelecem a hierarquia mas os conflitos normalmente não acarretam maiores consequências.
 
Pacífico, podendo conviver bem em comunitários. Apesar de pacífico, possui ferrões abaixo dos olhos que se abrem quando em situação de perigo. Não é aconselhável, assim, mantê-los junto com predadores muito grandes. É ideal manter grupos de pelo menos cinco indivíduos.
 
Fundo do Aquário
6.5 a 7
-
-
25 a 28 ºC
40 cm
Onívoro, aceita pastilhas para peixes de fundo, artêmias, tubifex, bloodworms, pequenos pedaços de camarão e pequenos caramujos, sendo ótimos no controle deste tipo de praga. 
 
Não há quase nenhum registro de reprodução em cativeiro, já que as bótias somente atingem a maturidade com oito ou mais anos de idade. Há controvérsias no que diz respeito longevidade do animal, embora não seja menos de vinte anos.
Apenas identificado em exemplares adultos. O macho possui a nadadeira caudal com extremidades voltadas para o centro, enquanto o formato nas fêmeas é reto.
Possui escamas diminutas, sendo especialmente sensível aos tratamentos à base de cobre, sendo recomendado utilizar metade da quantidade utilizada normalmente

Chromaphyosemion bitaeniatum


 
 
 
Chromaphyosemion bitaeniatum
Chromaphyosemion bitaeniatum
Two-striped Killie, Two striped Aphyosemion
Nothobranchiidae
África Ocidental, planícies costeiras Nigéria
Um Killifish de muita beleza e colorido muito intenso, dependendo da população varia de corpo vermelho escuro com a nadadeira anal amarela e vermelha até com partes azuladas do corpo. (Machos)
É uma espécie não anual, quer dizer, não necessitam de período de diapausa seca para que os ovos se desenvolvam, fazem a postura dos ovos em bruxinhas (MOP`s) em raízes de plantas.
É um peixe saltador, portanto aquários sempre bem tampados.
Não é um peixe recomendado para iniciantes na Killifilia.
É um peixe bastante tranquilo e pacífico, com outros machos, como a maioria dos Killifishes, pode se tornar agressivo e acabar em luta.
Em aquários comunitários não costuma criar problemas, mas necessita ser mantido com peixes de temperamento similar para evitar que pare de se alimentar e morra.
Meio do Aquário
6.6 a 7.0
2 a 6
2 a 12
22 a 28 ºC
5 cm
Aceita bem qualquer tipo de alimentação, desde que bem adaptado, porém sua preferência é por alimentos vivos que devora vorazmente, enquítreas, dáfnias, larvas do besouro do amendoim são excelentes alimentos para esta espécie.
Alimentos liofilizados e rações de boa qualidade também ajudam a equilibrar a dieta.
O aquário deve ter em média 8 litros e ter alguma vegetação e a bruxinha para desova (MOP), macho e a fêmea devem ser mantidos juntos e depositarão os ovos no alto e no meio da bruxinha, são ótimos botadores de ovos, um casal no apogeu pode botar cerca de 20 ovos por dia.
Os ovos devem ser separados diariamente e colocados em um recipiente com a água do aquário dos pais, com 1 gota de fungicida (1 GOTA APENAS) pois os ovos fungam bastante, os alevinos irão nascer em torno de 15 dias muito pequenos, e devem ser alimentados apenas com água verde durante 1 semana, após este período alimentá-los com náuplios de artêmia e depois enquítreas.
Os filhotes irão sexar em cerca de 2 a 3 meses dependendo da alimentação e do espaço que tiverem para se desenvolver.
Machos são coloridos com nadadeiras dorsais proeminentes e cauda em forma de lira, já as fêmeas tem apenas um faixa preta que na lateral do corpo que vai da boca até a cauda e ventre mais volumoso.
Populações conhecidas:
  • Afanyangan TMBB 90/13
  • Agetiko RT97
  • TMBB 90/12 Agomé Klozou
  • Apapa
  • Ijebu Ode
  • Ijagema-Rio
  • Ikeja
  • Ikpenié
  • Iwere
  • Lagos
  • Lakossa
  • Majitam
  • Oron
  • Port Harcourt
  • Porto Novo
  • Satoké
  • Takon
  • Tchékpoé-Dédépoé
  • TMBB 90/13
  • Umudike
  • Warri , Yemoji Rio
  • Yemon Rio 
  • Zagnanado
  • Zinvié
www.killis.com.br

Mocinha


 
 
Mocinha
Characidium sp.
Chupa-pedra, Darter Tetra, Charutinho
Crenuchidae
América do sul
São peixes muito ativos e curiosos, basta chegar perto do aquário que elas vem para a parte da frente para ver o que está acontecendo.
Ficam a maior parte do tempo rente ao substrato, mas gostam de ficar também em cima de troncos e folhas de plantas mais duras.
Pacífico, vivem em grupo, porém podem ocorrer confrontos territoriais entre machos da mesma espécie, mas não costumam ser muito agressivas. Recomenda-se manter em grupo de 8 ou mais indivíduos pois dessa forma diminui sua agressividade.
Não recomendo manter mocinhas e killifishes no mesmo aquário, pois as mesmas comem os ovos depositados em musgos e bruxinhas.
Fundo do Aquário
5.5 a 7.0
-
-
20 a 30 ºC
5 cm
No seu habitat natural alimentam-se de insetos e larvas de mosquito, por isso ofereça alimentos vivos como artêmias, bicho do amendoim, pequenos caramujos, enquitréias, etc.
Também pode ser alimentado com comida granulada ou em pellets.
Os machos costumam ser ligeiramente menores, com cores mais fortes e corpo mais fino, podendo apresentar manchas escuras em torno de sua nadadeira dorsal. 
As fêmeas são ligeiramente mais arredondadas e tem uma barbatana dorsal mais clara.
Mocinhas são ótimas predadoras de caramujos (physas, planobis e melanoides), também gostam de beliscar ampulárias, incomodando elas frequentemente.

Channa Anã


 
 
 
Channa Anã
Channa gachua
Channa Anã, Cabeça-de-Serpente Anã, Dwarf Snakehead
Channidae
Subcontinente Indiano, Península Indochinesa, Afeganistão, Irã, Arquipélago Malaio e China
Predadores, mas pacíficos. Podem conviver com outras espécies pacíficas, desde que sejam grandes o suficiente para não serem confundidos com comida. Quando juvenis, vivem em grupo. Contudo, após a maturidade sexual, convém mantê-los em casais ou solitários (dão ótimos pet fish).
Solitário / casal / grupo
Todo o Aquário
5.0 a 8.0
-
-
18 a 28 ºC
20 cm
Carnívoro. Em aquário, aceita bem comida viva (minhocas, bloodworms, larvas de besouro de amendoim, tenébrios, camarões e pequenos peixes) ou congelada. É possível acostumá-las a aceitar rações para carnívoros.
Como dito no dimorfismo sexual (abaixo), a melhor forma de formar casais é adquirindo um pequeno grupo de indivíduos e deixar que eles se formem naturalmente. Uma vez que um casal se forme é preciso retirar os solteiros, pois os casais se tornam extremamente agressivos.
A literatura sobre a reprodução dessa espécie sugere a emulação, através de trocas parciais de água - TPA, de um regime de estiagem seguido por um período de chuvas, para estimular a postura.
Channa gachua são incubadores bucais, no caso o macho eclode as ovas na boca, que continuará por um período, variável, servindo como esconderijo para os alevinos. O casal cuida dos filhotes recém-nascidos, as fêmeas costumam fazer posturas de ovos inférteis para servir de alimento para os alevinos.
O cuidado com os filhotes perdurará além do consumo do saco vitelino, mas é preciso ficar atento pois tão logo os pais passem a canibalizar os filhotes haverá pouco tempo para separá-los (são predadores extremamente eficientes). Aconselha-se separar os filhotes assim que possam alimentar-se sozinhos (é importante ter um bom estoque de alimentos vivos de tamanho compatível com seu tamanho, como pequenos vermes e larvas de inseto, por exemplo).
Os machos podem apresentar nadadeiras dorsal e anal mais desenvolvidas e coloridas que as fêmeas. Além disso, as fêmeas costumam crescer mais rápido e são mais robustas que os machos.
a) Um tanque com base de 100x40cm (a altura da coluna d'água não é tão relevante para essa espécie, sendo que uma coluna baixa facilita o acesso ao ar atmosférico) é suficiente para a manutenção de um casal ou indivíduo solitário. Para a manutenção de grupos (adultos), recomendam-se tanques muito maiores, pois a agressividade entre adultos maduros costuma ser fatal.
b) O que conhecemos, hoje, como Channa gachua seria não uma espécie, mas sim uma variedade de espécies muito similares que estão distribuídas por um amplo espaço geográfico (como visto acima, esses peixes podem ser encontrados por quase todo o continente asiático). Por conta disso há tanta variação quanto aos dados relacionados ao nome Channa gachua. Assim, seria extremamente importante saber a origem do animal adquirido, pois é possível que seja um animal coletado em um clima subtropical ou em águas com características físico-químicas bem específicas.
c) Como todas as Channa, as gachua possuem a capacidade de respirar ar atmosférico (possuem câmaras supra branquiais localizadas atrás e acima das guelras).
d) Sua capacidade de respirar fora d'água lhes permite viver em águas pobres em oxigênio (ambiente hipóxico), o que lhes garante perseverar em ambientes bem hostis como poças temporárias e canais de irrigação. Contudo, isso não significa que dispensem um aquário bem cuidado. A única ressalva refere-se á correnteza da água. Pois, assim como os Betta splendens, não gostam de águas muito agitadas.
e) O nome popular das Channa, snakehead ou Cabeça-de-Serpente, deve-se ao fato de que o formato e tamanho das escamas de suas cabeças dão-lhes um aspecto reptílico.
f) O aquário das gachua deve ser muito bem tampado. Elas são famosas pelas fugas improváveis. Não é possível relaxar nem na hora da adaptação do peixe recém-adquirido.