Tamanho: Variável mas ronda os 2,5 e os 4,5 centímetros (os machos são mais pequenos que as fêmeas).
Aparência: Nas distintas populações pode se encontrar a maior variedade de cores. Podem ser de fundo todo preto, castanho, azul ou verde. As costas e as extremidades estão cobertas de linhas, as manchas podem ser verdes, azuis, cinzento metalizado, castanho ou até branco.
Na parte Ocidental da Costa Rica existem indivíduos completamente negros.
Dimorfismo sexual: Inexistente. O macho dilata o saco vocal para cantar. As fêmeas podem ser mais corpulentas que os machos e os machos podem ter a cabeça mais pontíaguda e os dedos em forma de coração, mas não é um sinal seguro para as distinguir (não é fiável).
Comportamento: São rãs diurnas e de comportamento essencialmente terrestre. Os machos definem territórios fixos, onde se refugiam quando são incomodados.
Reproduzem-se todo o ano, têm um canto muito suave quando as fêmeas estão dispostas a desovar seguem o macho até a um lugar adequado escolhido pelo macho para fazerem a postura. Podem fazer as posturas em diversos locais como em bromélias, caixas de rolos de fotográficos, caixas de pétri entre outros locais mas estes são os mais comuns.
As posturas rondam mais ou menos os 5 a 10 ovos e o macho é que cuida deles. Passado 15 dias os girinos libertam-se da gelatina e o macho encarrega-se de deslocar os girinos, 1 a 3 girinos de cada vez para um lugar com mais água.
Convém separar os girinos quando já estão na água pois podem ser canibais. Podem-se colocar em recipientes individuais no terrário, outra opção é ter numa incubadora.
A água em cada recipiente não deve superar os 5 a 6 cm e é necessário trocar a água a cada 1 ou 2 dias no máximo.
Os girinos podem ser alimentados com comida para peixes , comida de cão triturada ou larvas de mosquito congelado devem se dar proporções reguladas.
Os girinos levam mais ou menos 100 dias para concluir a metamorfose completa.
Terrário: O terrário deve ter pelo menos 60 x 30 x 30 centímetros (comprimento x largura x altura) para um casal de Dendrobates auratus.
O solo do terrário pode ser coberto com musgo, folhas de carvalho ou castanheiro, ou mesmo só húmus. Pode-se usar plantas como bromélias, fetos, tillandsias, orquídeas entre outras plantas.
A temperatura diurna deve rondar os 25 a 28º C e pela noite 19 a 22º C.
Deve-se borrifar o terrário pelo menos duas vezes por dia, a humidade deve rondar os 70 a 90%.
Alimentação: Deve se dar uma alimentação variada como micro grilos, larvas da cera, drosophila e colémbolos. Na alimentação deve-se juntar uma vez por semana vitaminas com cálcio D3.
Distribuição: O raio de distribuição desta espécie estende-se desde o Sul do Nicarágua à Colômbia, Costa Rica, Panamá e nas ilhas Tobago assim como (introduzidas) na ilha de Oahu (Havaí).
Ameaças: Tolerância de um grau de modificação do habitat.
IUCN Lista Vermelha: pouco preocupante.
É possível a extinção da morfologia azul no Panamá, mas presume-se que a população, sendo grande, é improvável declinar rapidamente. Existem até 15 morfologias de Dendrobates auratus (estudo realizado em 1992).
Notas: Espécie ideal para quem quer iniciar-se no fascinante mundo das dendrobates. É uma das espécies mais fáceis de manter em cativeiro.
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